Não sei desenhar. Vou descobrindo que não sei falar, também. Sei, creio, escrever.
Assim, não há nada mais devastador, irritante, do que não conseguir escrever.
Podemos não adivinhar como ou quando as coisas vão acontecer, mas sabemos que elas acontecem.
Sabemos que ciclicamente existirá uma turbulência e uma bonança.
No fim, quando estamos calejados, sabemos que dói. Não porque o sintamos. Mas porque temos uma memória bem presente de todo um passado, mais sofrido, que amado.