Nao consigo escrever. Tinha eu poucas frustrações, ainda me faltava juntar. Tou blogueado!
Nao me dedico agora a justificar a por demais evidente inutilidade deste blog (fala por sim mesmo), quando a verdade é que o seu objectivo seria dar uso à ferramenta da escrita.
Nao, nao me é fundamental que as pessoas leiam o que escrevo-penso-sinto (lembras-te da tal verdade do momento da criação?). Escrevo por desabafo e para falar comigo.
Sim, fantasmas nao faltam. Muitas são as vezes que me oiço, em que falo comigo mas poucas sao aquelas em que me percebo. Escrevo como se nao fosse eu. Escrevo como se a outra pessoa me referisse, talvez mais tarde volte para ler e "descubra" que alguém falou de mim, alguém que conhece bem afinal. Ou talvez nao me reveja naquilo que sobre mim mesmo escrevi.
Nao tenho jeito para filosofias. Nao conheco correntes de pensamento e nomes sonantes. Mas ocorre-me que somos seres em permanente mutação. Que akilo que eu era quando comecei a escrever, nao o sou mais neste momento. Sim, vem na linha do que tinhas dito sobre voltar pra ler e nao gostar do que escreveste.
E no entanto tenho uma perfeita e triste (se nao triste, pelo menos conformada) noção que nao sou diferente do que sempre fui, deslocado.
Pausa pra pensar...
O mais estupido é que se porventura mais alguem lesse o que escrevo, nao encontraria sentido algum nestas palavras. Que sentido faz, pois, escrever?
Ah sim, os fantasmas! Os fantasmas que eu mesmo criei, eduquei e com prazer ajudei a crescer.
Odeio o que escrevo. Mais, sou limitado. Verso os mesmos temas. Começo num e vagueio por outras tantas conversas que, no fim, nao chegam a qualquer conclusao perceptivel.
Necessidade urgente de comunicar?
(suspiro..)
Nao sei.. Pensei que o faria por uma kestão de vaidade (sim, contradiz o que acima escrevi.. ou nao (seres mutaveis..)). mas nao é vaidade.
Ja sei, fazer fé na ideia que uma alguem vai ler e concordar com tudo o que digo, uma alguem a quem tudo isto fara sentido.. Outra doente portanto?..
Ai..
É que esta conversa nao conduz a lado nenhum.. Bom tema, a estagnação.
Vamos a isso?
Nao me dedico agora a justificar a por demais evidente inutilidade deste blog (fala por sim mesmo), quando a verdade é que o seu objectivo seria dar uso à ferramenta da escrita.
Nao, nao me é fundamental que as pessoas leiam o que escrevo-penso-sinto (lembras-te da tal verdade do momento da criação?). Escrevo por desabafo e para falar comigo.
Sim, fantasmas nao faltam. Muitas são as vezes que me oiço, em que falo comigo mas poucas sao aquelas em que me percebo. Escrevo como se nao fosse eu. Escrevo como se a outra pessoa me referisse, talvez mais tarde volte para ler e "descubra" que alguém falou de mim, alguém que conhece bem afinal. Ou talvez nao me reveja naquilo que sobre mim mesmo escrevi.
Nao tenho jeito para filosofias. Nao conheco correntes de pensamento e nomes sonantes. Mas ocorre-me que somos seres em permanente mutação. Que akilo que eu era quando comecei a escrever, nao o sou mais neste momento. Sim, vem na linha do que tinhas dito sobre voltar pra ler e nao gostar do que escreveste.
E no entanto tenho uma perfeita e triste (se nao triste, pelo menos conformada) noção que nao sou diferente do que sempre fui, deslocado.
Pausa pra pensar...
O mais estupido é que se porventura mais alguem lesse o que escrevo, nao encontraria sentido algum nestas palavras. Que sentido faz, pois, escrever?
Ah sim, os fantasmas! Os fantasmas que eu mesmo criei, eduquei e com prazer ajudei a crescer.
Odeio o que escrevo. Mais, sou limitado. Verso os mesmos temas. Começo num e vagueio por outras tantas conversas que, no fim, nao chegam a qualquer conclusao perceptivel.
Necessidade urgente de comunicar?
(suspiro..)
Nao sei.. Pensei que o faria por uma kestão de vaidade (sim, contradiz o que acima escrevi.. ou nao (seres mutaveis..)). mas nao é vaidade.
Ja sei, fazer fé na ideia que uma alguem vai ler e concordar com tudo o que digo, uma alguem a quem tudo isto fara sentido.. Outra doente portanto?..
Ai..
É que esta conversa nao conduz a lado nenhum.. Bom tema, a estagnação.
Vamos a isso?
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